“Véu Andaluz“

Córdoba, 930 AD.

Entre véus de tinta e silêncio, uma mulher caminha pelos corredores esquecidos da razão.

Chamaram-lhe Lubna.

Matemática. Poetisa. Tradutora. Escriba. Guardiã de manuscritos proibidos.

Na cidade que brilhou como um farol ela vê o que os séculos esconderam.

Mas nem todo o saber pode ser salvo.

E há livros que sussurram apenas aos que sabem escutar o crepúsculo.

Porque no silêncio que se aproxima, virão séculos de fogo e de cinza.